martes, 18 de julio de 2017

La Ramera de Babilonia - ¿Es la secta del Vaticano II la ramera de Babilonia profetizada en el Apocalipsis?

La Ramera de Babilonia - ¿Es la secta del Vaticano II la ramera de Babilonia profetizada en el Apocalipsis?

































Nuova Discussione
Rispondi


















Stampa | Notifica email    

Autore

Facebook  

Santos, Mártires y Beatos

Ultimo Aggiornamento: 20/06/2009 2:17
14/04/2006 0:14
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 1.930
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

Dia : 20/01



Sebastião



São Sebastião nasceu em Milão, conforme relatos deixados por
Santo Ambrósio e Santo Agostinho. Era um valoroso capitão do exército
romano, pertencente à primeira coorte da guarda pretoriana. Sofreu o
martirio no reinado do Imperador Diocleciano, que exercia forte
perseguição aos cristãos mas, no entanto, era muito amigo de São
Sebastião. O Santo aproveitava dessa influência para pregar aos soldados
e a toda a população a fé em Cristo, com descrição para evitar que o
imperador soubesse. O próprio governador de Roma, Cromácio, e seu filho,
Tibúrcio, foram por ele convertidos e confessaram a fé mediante o
martírio.



Denunciado como cristão, São Sebastião foi levado perante o
imperador para justificar tal procedimento. Diante do imperador
manteve-se firme e não renegou sua fé. Sentindo-se traído em sua
amizade, Diocleciano ordenou que São Sebastião fosse condenado à morte.
Amarrado a um tronco foi varado por flechas, na presença da guarda
pretoriana. Apesar dos soldados o terem dado como morto, as flechadas
não conseguiram matá-lo, e corajosamente se apresenta perante o
imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos,
acusando-os de inimigos do Estado. Diocleciano permaneceu surdo aos seus
apelos, e ordenou que São Sebastião fosse espancado até a morte e
jogado em uma vala comum, uma mulher piedosa e cristã conseguiu retirar
seu corpo dali e sepultá-lo nas catacumbas da Via Ápia, em Roma. Era por
volta do ano 284.



Saluti e futilità varieIpercaforum205 pt.18/07/2017 14:02 by possum jenkins
Miracolo dei maialiTestimoni di Geova Online...105 pt.18/07/2017 14:38 by Umberto(17)
Giornata mondale dell'emoticonsOasi Forum102 pt.17/07/2017 21:27 by Fatascalza
Laura Tangherlini (Rai News 24)TELEGIORNALISTE FANS FORU...76 pt.17/07/2017 23:31 by roccia80
CalciomercatoSenza Padroni Quindi Roma...30 pt.18/07/2017 10:34 by lucolas999
“Un occhio al passato per due occhi al futuro”Forum di Barcellona pozzo...28 pt.18/07/2017 13:52 by Puledro Saggio84
17/04/2006 5:02
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 1.988
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

São João Batista
o
dia 24 de junho, os cristãos do Oriente e do Ocidente celebram o
nascimento de São João Batista. Também coincide, nas duas tradições, a
data em que se celebra o seu martírio em 29 de agosto. No Oriente
bizantino, porém, as comemorações do grande Profeta e Precursor são sem
dúvida mais numerosas.



Com relação ao nascimento, os calendários bizantinos assinalam, no
dia 23 de setembro, a data da concepção do "glorioso Profeta, Precursor
João, o que batizou Jesus no Jordão". Antigamente também os
martirológios latinos registravam essa comemoração em 24 de setembro;
porém a partir do século XV foi abolida .



Na tradição oriental é comum iconografar São João Batista na forma
de um Anjo. Com efeito "era mais que um homem", como diz o evangelho, e
a palavra "mensageiro" em grego aggeloV coincide com nossa tradução".
Sendo um dos santos mais venerados no Oriente bizantino, é compreensível
que muitas sejam as formas de representá-lo em ícones: encontramo-lo
representado sozinho, ou em episódios da sua vida, especialmente o da
sua decapitação.



João é filho de Zacarias que, por causa de sua pouca fé, tornou-se
mudo, e de Isabel, aquela que era estéril. O nascimento de João Batista
anuncia a chegada dos tempos messiânicos, nos quais a esterilidade se
tornará fecundidade e o mutismo, exuberância profética.



O evangelho lhe dá o cognome de."Batista", porque ele anuncia um
novo rito de ablução (Mt 3,13-17), na qual o batizado não imerge sozinho
na água, como nos ritos e nos batismos judaicos, mas recebe a água das
mãos de um ministro. João pretendia mostrar assim que o homem não se
pode purificar sozinho, mas que toda santidade vem de Deus.



João Batista é também lembrado como um homem de grande
mortificação. Talvez tenha ele sido iniciado esta disciplina nas
comunidades religiosas do deserto. Mas a tradição lembra, sobretudo seu
caráter profético. Ele é profeta por um duplo titulo. Antes de tudo é
profeta no sentido em que essa palavra era entendida no Antigo
Testamento; aliás, João é o maior dos profetas de Israel, porque pôde
apontar o objeto de suas profecias (Mt 11,7-15; Jo 1,19­28). Para
realçar essa pertença de João à grande descendência dos profetas do
Antigo Testamento, Lucas nos narra seu nascimento, permitindo ver
através dele o perfil das grandes vocações dos antigos profetas.



Mas o profeta não é apenas o anunciador do futuro messiânico; é
essencialmente o portador da palavra de Deus e a testemunha da presença
dessa Palavra criadora no mundo novo.



Ele aponta para os futuros discípulos de Cristo a quem esses deveriam seguir. Mostra o Cordeiro e orienta que o sigam.





--------------------------------------------------------------------------------



Fonte:

O Ano Litúrgico Bizantino

Madre Maria Donadeo - Ed. Ave-Maria
17/04/2006 19:56
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.008
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

Teresa Benedicta de la Cruz (Edith Stein)
www.aciprensa.com/testigosdefe/edith/edith.htm
24/04/2006 6:48
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.171
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

Santo Ivo de Huntingdonshire
Obispo

24 de abril





Etimológicamente significa “Dios es misericordia”. Viene de la lengua hebrea.



Dudas y te dices: va a apagarse mi fuego. Pero no eres tú quien lo
ha encendido. No es tu fe que crea a Dios, no son tus dudas las que van
a arrojar a la nada. La fe es una sencilla confianza puesta en Dios,
tan sencilla que todos pueden acogerla. Para un corazón atento, la
confianza en Dios tiene suficiente con casi nada.



Según una leyenda medieval, san Ivo fue un obispo persa que gozaba
con de gran honor y prestigio entre los suyos, y llevaba una fuerte
vida de disciplina de cara a sí mismo..

Juntamente con tres compañeros se fue a Inglaterra y se
establecieron en ermitas lejanas para vivir en paz, penitencia y
soledad.



Murieron en el siglo VII y con el tiempo se olvidó la gente de ellos.



Sin embargo, alrededor del año 1001 se llevaron a cabo unos
descubrimientos interesantes: algunos huesos pertenecientes a san Ivo.



Goselin, en su Vida de san Ivo dice que el culto de Ivo se propagó durante un siglo.



Siguiendo las narraciones de los sueños de un campesino, sus huesos fueron identificados y pertenecían a san Ivo.



Fueron trasladados a la abadía de Ramsey, en la que se hicieron muchos milagros.



Un siglo más tarde, apareció una luz sobre la abadía. Todos la
interpretaron como un significado claro de que eran los huesos de san
Ivo. Estos deberían ser llevados a Slepe en donde se fundaría una nueva
abadía que daría a conocer mejor la reliquia de san Ivo.



En el arte aparece este santo como un sereno y prudente eremita
persa al que se le concede el honor de ser obispo. Hoy es venerado en
Huntingdonshire.



¡Felicidades a quien lleve este nombre





Autor: P. Felipe Santos | Fuente: Catholic.net



26/04/2006 5:53
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.229
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

28/04/2006 2:29
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.257
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

Santa Zita
Patrona de las sirvientas domésticas.



Santa Zita nació en Lucca, Italia, en 1218, de una familia campesina pobre, pero muy piadosa.



A los 12 años, a causa de la pobreza de la familia tuvo que
emplearse de sirvienta en una familia rica. Para mantener a su familia, a
los doce años de edad se hizo sirvienta de los Fatinelli, una familia
rica de Lucca, y les sirvió el resto de su vida, por 48 años.



Desde pequeña demostró un gran amor para con todos, especialmente
los pobres y abandonados. Esto no agradaba mucho a la familia Fatinelli.
Pero el Señor intervino. En una ocasión, Zita fue a servir a un
necesitado dejando momentáneamente su trabajo en la cocina. Otros
sirvientes se lo dijeron a la familia Fatinelli, pero cuando ésta fue a
la cocina a investigar encontró a ángeles haciendo su trabajo. Desde
aquel día le permitieron más libertad para servir a los pobres. No por
eso cesaron las burlas y los ataques de los otros sirvientes.



Una vez que el hambre azotó la ciudad, Zita tenía la costumbre de
repartir todo lo suyo, incluso su comida, con los pobres. Pero la
necesidad era muy grande, por lo que repartió la despensa de granos de
la familia con los pobres. Cuando la familia fue a investigar encontró
la despensa repleta. Fueron muchos los incidentes milagrosos de su vida.


Cuando le quedaba un día libre, lo empleaba en visitar pobres, enfermos y presos, en ayudar a los condenados a muerte.



Estuvo 48 años de sirvienta, demostrando que en cualquier oficio y
profesión que sea del agrado de Dios, se puede llegar a una gran
santidad.



Zita tenía particular devoción por los prisioneros condenados a muerte.



Murió el 27 de abril de 1278, a los 60 años, e inmediatamente su
culto se propagó especialmente en Palermo, Sicilia, otras partes de
Italia e Inglaterra.



Fueron tantos los milagros que se obraron por su intercesión que el Papa Inocencio XII la declaró santa en 1696.
28/04/2006 20:00
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.266
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

Beato Basilio Hopko





Nació el 21 de abril de 1904 en Hrabské, pequeña localidad de la
provincia de Bardejov (Eslovaquia). Sus padres eran campesinos pobres.
Tuvo una infancia difícil: en 1905 su padre murió, a los veintiocho
años. A causa de la pobreza, su madre se trasladó a Estados Unidos para
trabajar. Basilio quedó encomendado primero a su abuelo y, desde los
siete años, a uno de sus tíos maternos, sacerdote greco-católico.



En 1923 entró en el seminario de Presov. Realizó sus estudios
teológicos en la Academia teológica greco-católica de esa ciudad. Antes
de concluir los estudios, su madre le mandó dinero para que se fuera con
ella a Estados Unidos, esperando que se ordenara sacerdote en la
eparquía greco-católica de Pittsburgh, pero Basilio enfermó y tuvo que
ser operado en Kosice. Para pagar a los médicos empleó el dinero que le
había enviado su madre. "Todo ello sucedió por voluntad de Dios, pues el
Señor quería que yo me quedara en mi patria", comentó posteriormente.



Recibió la ordenación sacerdotal el 3 de febrero de 1929 en
Presov. Su primer ministerio lo realizó como administrador en la
parroquia de Pakostov, preocupándose principalmente de los jóvenes, los
obreros, los desempleados y los huérfanos. Fundó el Círculo de
estudiantes greco-católicos y la Unión de la juventud greco-católica.



Luego, el obispo lo nombró primer párroco de una nueva parroquia
en Praga. Allí se reunió de nuevo con su madre, que volvió de Estados
Unidos después de veintidós años. Desde el 1 de septiembre de 1936 hasta
el 31 de agosto de 1941 desempeñó el oficio de director espiritual en
el seminario mayor de Presov. En abril de 1940 obtuvo el doctorado en
teología. Desde el 1 de septiembre de 1941 fue secretario del obispo.



Realizó un ejemplar magisterio como profesor de teología pastoral y
teología moral en la Facultad de teología de Presov desde 1943. Además,
escribió numerosos artículos y varios libros. Fue el primer redactor de
la revista Blahovistnik ("Mensajero del Evangelio") y en los años
1946-1949 contribuyó a la publicación de una serie de libros de
espiritualidad.



Nombrado obispo auxiliar de Presov, recibió la ordenación episcopal el 11 de mayo de 1947 en la catedral.



Después de la segunda guerra mundial, Checoslovaquia quedó bajo el
dominio del partido comunista, que preparó la eliminación violenta de
la Iglesia greco-católica. En abril de 1950 el Estado la declaró ilegal.
Monseñor Basilio fue arrestado el 18 de octubre de 1950. Fue sometido a
crueles interrogatorios: no le permitían dormir; debía caminar
continuamente, le daban poca comida..., a fin de debilitar su entereza.
Querían que firmara una confesión de acusaciones inventadas contra él.



El 24 de octubre de 1951, después de más de un año de ese tipo de
interrogatorios, fue condenado por el Tribunal del Estado a quince años
de cárcel, una multa de veinte mil coronas checoslovacas, la pérdida de
los derechos civiles durante diez años y la confiscación de todos los
bienes. Así se inició el vía crucis del siervo de Dios por cárceles
comunistas de Bratislava, Ilava, Leopoldov, Praga, Mírov y Valdice.



El 12 de mayo de 1964, en Valdice, por su mala salud y por buena
conducta, lo dejaron en libertad condicional. Las autoridades comunistas
no querían que se quedara en la zona oriental de Eslovaquia; por eso,
lo obligaron a vivir durante cuatro años en una casa para sacerdotes
ancianos en Osek (Bohemia septentrional), donde permaneció vigilado
continuamente por la policía secreta.



Su estado de salud a consecuencia de las tribulaciones sufridas en
las cárceles comunistas durante trece años, seis meses y veinticuatro
días (hambre, frío, enfermedades...) era muy precario. Además de
diversas enfermedades físicas, sufría depresiones psíquicas causadas por
las torturas y los malos tratos. Tras su autopsia, se descubrió que sus
verdugos lo habían envenenado progresivamente suministrándole pequeñas
dosis de arsénico.



Cuando la Iglesia greco-católica, el 13 de junio de 1968, fue
rehabilitada, recibiendo el permiso de reanudar su actividad, monseñor
Basilio volvió a desempeñar la función de obispo auxiliar, a pesar de su
mala salud.



Murió el 23 de julio de 1976 en Presov. Su proceso de
beatificación fue incoado el año 1986 en la metropolía de Pittsburgh
(Estados Unidos), y en 1989 pasó a la eparquía de Presov.



FUENTE: www.vatican.va
30/04/2006 21:54
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.295
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

[IMG]http://i23.photobucket.com/albums/b379/GN30/nb.jpg[/IMG]

Beatificados en Milán el padre Luigi Monza y monseñor Luigi Biraghi



30 de Abril (www.ZENIT.org) - MILÁN, ITALIA. La Plaza de la
Catedral de Milán se convirtió en la mañana de este domingo en el
escenario de la beatificación de dos sacerdotes, el Padre Luigi Monza y
Monseñor Luigi Biraghi.



Por primera vez desde 1662, esta Catedral acogía el rito de
beatificación, presidido por el Arzobispo local, el Cardenal Dionigi
Tettamanzi, en presencia del legado pontificio, el Cardenal José Saraiva
Martins, Prefecto de la Congregación para las Causas de los Santos, que
en nombre del Papa Benedicto XVI leyó la fórmula de beatificación.



"Con nuestra autoridad apostólica --leyó el purpurado portugués
según se escuchó en *Radio Vaticano*-- concedemos que los venerables
siervos de Dios, Luigi Biraghi y Luigi Monza, sean llamados a partir de
ahora beatos y que se pueda celebrar su fiesta en los lugares y según
las reglas establecidas por el derecho: cada año, el 28 de mayo para
Luigi Biraghi y el 28 de septiembre para Luigi Monza".



El padre Monza (1898-1954), fundó las Pequeñas Apóstoles
(http://www.ispac.it), una comunidad de consagradas que busca llevar en
la sociedad la caridad de los primeros cristianos. De esta realidad
surgió "Nuestra familia", institución que se ocupa de niños
discapacitados en varios países del mundo.



Monseñor Braghi (1801-1879), fue doctor de la Biblioteca
Ambrosiana, y realizó una intensa obra de caritativa y de apoyo a los
países de misión. En 1838 fundó las Suore di Santa Marcellina
(http://www.marcelline.org), dedicadas en numerosos país a la educación
cultural y moral de la juventud y a las misiones.



El cardenal Tettamanzi reconoció en la homilía que "tenemos una
gran necesidad de tener muchos beatos y santos, para que su ejemplo de
vida denuncie el mal presente en nosotros, pero sobre todo para que
despierte y fortalezca el empuje hacia el auténtico bien".

30/04/2006 22:11
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.297
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

Beatificado Augustine Thevarparampil, apóstol de los intocables en La India





CIUDAD DEL VATICANO, domingo, 30 abril 2006 (ZENIT.org).- Este
domingo, en nombre de Benedicto XVI, el cardenal Varkey Vithayathil,
arzobispo mayor de Ernakulam-Angamaly, beatificó en Ramapuram al
sacerdote Augustine Thevarparampil, apóstol de los «dalits» o
intocables, los últimos entre los últimos en el sistema de castas de
india.



Ramapuram es la ciudad en la que nació «Kunjachan» («pequeño
sacerdote», como era popularmente conocido) el 1 de abril de 1891. La
localidad pertenece a la eparquía de Palai (Estado indio de Kerala), de
donde el futuro beato fue sacerdote desde 1921.



La mayor parte de su ministerio sacerdotal la desarrolló en su
propia parroquia, la iglesia de San Agustín en Ramapuram, como uno de
los tres sacerdotes asistentes durante más de cuatro décadas.



Falleció el 16 de octubre de 1973 a los 82 años. Inmediatamente su
sepultura, en la citada parroquia, se convirtió en centro de
peregrinación.



Actualmente está enterrado en la catedral de Palai, en la diócesis de Ramapuran.



Thevarparambil Kunjachan bautizó a más de cinco mil «dalits»,
pertenecientes a los «intocables», a quienes siempre llamaba «mis
hijos», explicaron los testigos en el proceso de beatificación.



[Más información en www.kunjachan.org]





03/05/2006 1:00
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.348
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran


Monseñor Rafael Guízar Valencia, el primer obispo nacido en América Latina que será canonizado



Entrevista con el postulador diocesano de la causa



XALAPA, domingo, 30 abril 2006 (ZENIT.orgEl Observador).- El
anuncio de la autorización del Papa Benedicto XVI de la promulgación del
decreto que reconoce un milagro atribuido a la intercesión del beato
Rafael Guízar Valencia (1878-1938) ha traído una enorme alegría a
Veracruz, a México y al continente, pues se trata del primer obispo
nacido en Latinoamérica que llega a la gloria de los altares.



En entrevista para Zenit-El Observador, el padre Rafael González
Hernández, vicario judicial del arzobispado y postulador diocesano de la
causa del que fuera quinto obispo de Veracruz, responde a las preguntas
con alegría desbordante: al beato don Rafael se le considera el gran
evangelizador de Veracruz, un misionero constante, un amante del
seminario y de los pobres.



--¿Cuál fue el origen de la causa de beatificación del obispo don Rafael Guízar Valencia?



--P. Rafael González Hernández: Tras el décimo aniversario de su
muerte, se trasladaron sus restos mortales del cementerio a la catedral
de Xalapa. Y no obstante los múltiples problemas de salud de don Rafael
Guízar en la última etapa de su vida, su cuerpo se encontraba
incorrupto. En el año de 1951 se inicia la causa, no por que su cuerpo
se encontrara incorrupto sino, sobre todo, por la fama de santidad que
ya en vida tenía. La gente se refería a él como "el santo obispo don
Rafael".



--¿Cuáles fueron los milagros de la beatificación y de la próxima canonización?



--P. Rafael González Hernández: El de la beatificación fue la
intercesión de don Rafael para que el matrimonio formado por Cirana
Rivera Fernández y Sergio Montiel Alvarado, de Córdoba, Veracruz,
pudieran tener un solo hijo: Sergio Montiel Rivera, no obstante ella
fisiológicamente estéril por un padecimiento familiar. Su rogativa al
Siervo de Dios don Rafael tuvo un efecto milagroso. Los doctores del
Gemelli en Roma se asombraron de que pudiese haber concebido. El de la
canonización es más reciente: se trata de un pequeño, Rafael de Jesús
Barroso Santiago, que en el útero de su madre tenía el paladar hendido y
nació perfectamente sano tras de que la familia rezó mucho en la tumba
de don Rafael.



--¿Qué implicaciones tiene que sea éste el primer obispo canonizado de México?



--P. Rafael González Hernández: Voy más allá. Se trata del primer
obispo santo nacido en Latinoamérica, pues hasta ahora los dos obispos
santos que teníamos eran naturales de España. El señor Guízar fue un
gran pastor, como decía su epitafio primero, en el cementerio de Xalapa:
«Yace aquí Rafael, digno del nombre de pastor…». Fue alguien que luchó
por vivir el Evangelio y lo vivió con bastante alegría. Tenía un corazón
de niño.



--¿Podría ser santo patrono de los niños, entonces?



--P. Rafael González Hernández: ¡Claro! Tenía ese gran corazón de
niño que le permitía actos de heroicidad muy grande. Pero también podría
ser llamado patrono de los seminarios y de los sacerdotes que en ellos
se forman porque su gran preocupación fue el seminario, incluso cuando
la persecución religiosa en México, el único seminario que seguía
funcionando era del de Veracruz, pero no estaba aquí, sino que era un
seminario clandestino en la Ciudad de México. Ahí recibía seminaristas
de todos lados del país, de Cuba, de Guatemala… Y él conseguía, quién
sabe cómo, el dinero para su manutención.



--¿Puede considerarse una víctima de la persecución religiosa?



--P. Rafael González Hernández: Sí, pero con la condición de
aclarar que don Rafael siempre se opuso a la violencia, nunca estuvo de
acuerdo con el levantamiento armado de los «cristeros»; fue un alma de
paz. Es decir, representa la resistencia activa y pacífica de la Iglesia
a las leyes injustas, además, la creatividad de la propia Iglesia para
no cesar en su tarea de formación de sacerdotes. En su epitafio dice, en
otra parte, que fue vencedor no por la espada sino por el amor de un
país oprimido por leyes antirreligiosas.



--¿Qué aspecto de la vida de monseñor Guízar Valencia considera usted preponderante?



--P. Rafael González Hernández: Su pobreza. Su enorme pobreza. No
obstante provenir de una familia acaudalada, don Rafael vivía con una
pobreza y humildad extremas. Contaba una de sus hermanas que un día lo
vio en México con un traje bueno y le dijo que ya era hora de que
vistiera bien, a lo que el obispo le respondió que ese traje se lo
acababan de regalar en el sanatorio de enfrente y que era de un señor
que había muerto hacía pocos minutos… Además era un excelente
administrador. Recibía mucho y daba mucho. Aún ahora, en Veracruz,
tierra de la que puede considerarse el gran evangelizador, los obispos
que piden en su nombre reciben a manos llenas.



--¿Qué lecciones trae al México actual su canonización?



--P. Rafael González Hernández: Un hombre de paz que no sabía dar
otra cosa que misiones, que nos enseñó a cantarle a la Virgen María y el
Catecismo compuesto por él mismo; un constructor de bien y de unidad,
no puede sino ser una grande luz en tiempos como los que vivimos en
México, revueltos y de confusión. Además, su predilección por los niños,
por los más pobres, nos abre los ojos a esas realidades tan olvidadas
del país. En fin, creo que es una maravillosa noticia para todo el país.




--Si alguna frase de las que dijo en su vida el beato Rafael
Guízar Valencia pudiera resumir su espiritualidad, ¿cuál escogería?



--P. Rafael González Hernández: Yo escogería la que él siempre
ponía en la rúbrica de sus cartas o de sus escritos, ya en primera
persona, ya en plural: «Dios colme a usted de bendiciones y lo llene de
su santo amor». En esa frase está contenida toda la luz del hombre de
fe, del pastor, del misionero y del siervo del Señor.





10/05/2006 9:42
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.541
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran


Beato Papa Pío IX





(GIOVANNI MARIA MASTAI-FERRETTI).

Papa de 1846-78; nació en Sinigaglia el 13 de mayo de 1792 y murió en Roma el 7 de febrero de 1878.



PREVIO A SU PAPADO



Sus primeros años. Luego de recibir la educación clásica en el
Colegio Piarista en Volterra entre 1802 y 1809, fue a Roma a estudiar
Filosofía y Teología, pero partió en 1810 debido a disturbios políticos.
Regresó en 1814 y para dar gusto a la voluntad de su padre, pidió ser
admitido en la Guardia Noble del Papa. Debido a que sufría ataques
epilépticos, no fue admitido y, entonces siguiendo el deseo de su madre y
su propia inclinación, estudió teología en el seminario romano de
1814-18. Mientras tanto, su enfermedad cesó y pudo ser ordenado
sacerdote el 10 de abril de 1819. Pío VII lo nombró director espiritual
del orfanatorio popularmente conocido como "Tata Giovanni," en Roma y en
1823 lo envió como auditor del delegado apostólico ante Chile, Mons.
Muzi. A su regreso, fue creado canónigo de Santa Maria in Via Lata y
director del gran hospital San Michele por León XII. El mismo Papa lo
nombró Arzobispo de Espoleto el 21 de mayo de 1827. En 1831cuando 4000
revolucionarios huyeron del ejército australiano y amenazaron con
lanzarse sobre Espoleto, el arzobispo los persuadió de deponer las armas
y desbandarse, indujo al comandante austriaco a perdonarlos y les dio
suficiente dinero para regresar a sus hogares. El 17 de febrero de 1832,
Gregorio XVI lo transfirió a la diócesis de Imola y el 14 de diciembre
de 1840 fue creado cardenal presbítero con la iglesia titular de Santi
Pietro e Marcellino, después de haberlo reservado in pectore desde el 23
de diciembre de 1839. Permaneció en la diócesis de Imola hasta su
elevación al papado. Su gran caridad y amabilidad lo hicieron amado por
la gente, mientras que su amistad con algunos revolucionarios, le ganó
fama de liberal.



Su elección. El 14 de junio de 1846, dos semanas después de la
muerte de Gregorio XVI, cincuenta cardenales se reunieron en el Quirinal
para el cónclave. Estaban divididos en dos bandos, los conservadores,
quienes favorecían la continuidad del absolutismo en el gobierno
temporal de la Iglesia y los liberales, quienes deseaban reformas
políticas moderadas. Al cuarto escrutinio el 16 de junio, el cardenal
Mastai-Ferreti, el candidato liberal, recibió tres votos más de los
requeridos. El cardenal arzobispo de Milán, Gaysruck, llegó demasiado
tarde para hacer uso del derecho de exclusión contra tal elección,
otorgado por el gobierno austriaco. El nuevo papa aceptó la tiara y en
memoria de Pío VII, su antiguo benefactor, tomó el nombre de Pío IX. Su
coronación tuvo lugar en la Basílica de San Pedro el 21 de junio. Su
elección fue recibida con júbilo por su caridad hacia los pobres. Su
bonhomía y su buen humor lo hicieron muy popular.



ASPECTO TEMPORAL DE SU PONTIFICADO



Dentro de los Estados Pontificios. Políticas Conciliatorias
(1846-1848). La "joven Italia" clamaba por mayor libertad política. La
rígida actitud de Gregorio XVI y su secretario de estado, Cardenal
Lambruschini, pusieron a los estados pontificios al borde de la
revolución. El nuevo papa estaba a favor de una reforma política. Su
primer gran acto político fue la garantía de una amnistía general para
los exiliados políticos y los prisioneros del 16 de julio de 1846. Este
acto fue recibido con entusiasmo por la gente, pero muchos hombres
prudentes tenían temores razonables al respecto. Algunos reaccionarios
extremistas denunciaron al papa de estar confabulado con los
francmasones y los carbonari. No se le ocurrió a la naturaleza amable de
Pío IX que muchos de los perdonados usarían su libertad para expandir
sus ideas revolucionarias. El papa, sin embargo, deseaba otorgar las
reformas políticas que creía importantes para el bienestar de la gente y
compatibles con la soberanía papal. El 19 de abril de 1847 anunció su
intención de establecer un consejo de asesores (Consulta di Stato),
compuesto de laicos de varias provincias del territorio pontificio. Esto
fue seguido por el establecimiento de una guardia civil el 5 de julio y
el gabinete el 29 de diciembre.



Falla de conciliación (1848-1850). Pero entre más concesiones
hacía el papa, más y más insistentes se volvían las demandas. Clubes
secretos de Roma, especialmente el "Circolo Romano”, bajo la dirección
de Ciceruacchio, fanatizaban a las masas con su radicalismo y eran los
verdaderos gobernantes de Roma. Espolearon a la gente para que no
quedara satisfecha con nada menos que un gobierno constitucional, la
entera laicización del ministerio y una declaración de guerra a la
odiada y reaccionara Austria.



El 8 de febrero de 1848, una manifestación callejera obtuvo la
forzada promesa del papa de un ministerio laico y el 14 de marzo se vio
obligado a prometer una constitución, pero en su discurso del 29 de
abril solemnemente proclamó que, como el Padre de la Cristiandad, nunca
podría declarar la guerra a la católica Austria.



Manifestación tras manifestación, el papa fue denunciado por
traidor a su país, su primer ministro Rossi fue apuñalado a muerte
mientras bajaba los escalones de la Cancelleria, mientras había ido a
inaugurar el parlamento y, al siguiente día el mismo papa fue retenido
en el Quirinal. Palma, un prelado papal, quien estaba parado ante una
ventana recibió un balazo y el papa fue obligado a prometer un
ministerio democrático. Con la ayuda del embajador bávaro, conde Spaur y
el francés, Duc D'Harcourt, Pío IX escapó del Quirinal disfrazado el 24
de noviembre y partió a Gaëta donde se le reunieron la mayoría de los
cardenales. Mientras tanto, Roma era gobernada por traidores y
aventureros que abolieron el poder temporal del papa el 9 de febrero de
1849 y bajo el nombre de república democrática aterrorizaron al pueblo y
cometieron abusos indecibles. El papa apeló a Francia, Austria, España y
Nápoles. El 29 de junio las tropas francesas al mando del general
Oudinot restauraron el orden en el territorio. El 12 de abril de 1850
regresó a Roma Pío IX, para no volver a ser jamás un político liberal.



Su subsiguiente reinado (1850-1858). El cardenal Antonelli, su
secretario de estado, ejerció una notable influencia política hasta su
muerte el 6 de noviembre de 1876. El reinado temporal de Pío IX, hasta
la pérdida de la última de sus posesiones temporales en 1870, fue una
lucha constante, por una mano contra las intrigas de los revolucionarios
y por la otra contra el gobernante piamontés Víctor Emmanuel, su hábil
premier Cavour y otros estadistas antipapales quienes pedían una Italia
unida con Roma como su capital y el gobernante piamontés como su rey.
Las dificultades políticas fueron aumentadas aún más por el doble juego
de Napoleón III y la necesidad de confiar en las tropas austriacas y
francesas para el mantenimiento del orden en Roma y las legaciones
pontificias en el norte.



Intrigas contra los Estados Pontificios (1858-1878). Cuando Pío IX
visitó sus provincias en el verano de 1857, recibió donde fue muestras
de calidez y lealtad. Pero la caída de su poder temporal fue sellada
cuando, un año después, Cavour y Napoleón III se reunieron en
Plombières, concertando una guerra combinada contra Austria y la
consecuente extensión territorial del Reino de Cerdeña. Enviaron sus
agentes a varias ciudades de los Estados Pontificios a propagar la idea
de una Italia unificada. La derrota de Austria en Magenta en 1859 y el
retiro de las tropas austriacas de las legaciones pontificias,
inauguraron la disolución de los Estados Pontificios. La insurrección en
algunas ciudades de la Romagna fue entendida como una petición de
anexar su provincia al Piamonte en septiembre de 1859. El 6 de febrero
de 1860, Victor Emmanuel exigió la anexión de Umbria y, cuando Pío IX se
resistió a esta demanda, se apresuró a anexarla por la fuerza. Luego de
derrotar a las fuerzas papales en Castelfidarde el 18 de septiembre y
en Ancona el 30, privó al papa de todas sus posesiones con la excepción
de Roma y sus proximidades. Finalmente, el 20 de septiembre de 1870,
completó la pérdida de los territorios papales al tomar Roma y hacerla
la capital de la Italia unificada. La llamada Ley de Garantías del 15 de
mayo de 1871, acordó al Papa los derechos de un soberano, una
remuneración de 3 ¼ millones de liras y la extraterritorialidad de
algunos palacios papales en Roma, nunca fue aceptada por Pío IX y los
papas se consideraron a sí mismos prisioneros hasta 1929, cuando Pío XI
firmó el Tratado de Letrán con Benito Mussolini por medio del cual se
creó el Estado de la Ciudad del Vaticano como un estado independiente
dentro de Roma.



Fuera de los Estados Pontificios. La pérdida de su poder temporal
fue solo una de las muchas pruebas que llenaron el largo pontificado de
Pío IX. Apenas si hubo algún país, católico o protestante donde no
fueran violados los derechos de la Iglesia. En el Piamonte, el
concordato de 1841 fue hecho a un lado, los títulos abolidos, laicizada
la educación, se suprimieron los monasterios, órdenes religiosas fueron
expulsadas y los obispos que se oponían a esta legislación anticlerical,
fueron apresados o expulsados. En vano Pío IX protestó contra tales
abusos en sus discursos de 1850, 1852, 1853 y finalmente en 1855, al
publicar al mundo las numerosas injusticias que cometió el gobierno
piamontés contra la Iglesia y sus representantes. En Würtemberg logró
establecer un concordato con el gobierno, pero debido a la oposición de
los estados protestantes, nunca fue hecho ley y fue revocado por un veto
real el 13 de junio de 1861. Lo mismo ocurrió en el Gran Ducado de
Baden, donde el concordato de 1859 fue abolido en 1860. Igualmente
hostil hacia la Iglesia era la política de Prusia y otros estados
alemanes, donde las legislaciones anticlericales alcanzaron su máximo
durante el notorio Kulturkampf, inaugurado en 1873. Los violentos
ataques cometidos en Suiza en contra de los obispos y el clero fueron
solemnemente denunciados por el papa en su Carta Encíclica del 21 de
noviembre de 1873 y, como respuesta, el internuncio papal fue expulsado
en enero de 1874. El concordato que había concluido con Rusia, fue letra
muerta y se cometieron horribles crueldades contra los católicos luego
de la insurrección polaca de 1863 y se rompieron las relaciones con Roma
en 1866. La legislación anticlerical en Colombia fue denunciada en su
alocución del 27 de septiembre de 1852 y de nuevo, junto con la de
México el 30 de septiembre de 1861. Se logró un concordato muy favorable
para la Iglesia con Austria, pero la agitación protestante contra el
concordato era tan fuerte, que el emperador se vio forzado a ratificar
el matrimonio civil y las escuelas de leyes el 25 de marzo de 1868. En
1870, el concordato fue abolido por el gobierno austriaco y en 1874, las
leyes fueron promulgadas, con lo que quedaban todos los asuntos
eclesiásticos, menos la administración interna en manos del gobierno.



Con España, Pío IX concluyó un satisfactorio concordato el 16 de
marzo de 1851 (Nussi, 281-297; “Acta Pii IX,” I, 293-341). Fue
complementado por varios artículos el 25 de noviembre de 1859 (Nussi,
341-5), Otros concordatos satisfactoriamente concluidos por Pío IX
fueron aquéllos con:



Portugal en 1857 (Nussi, 318-21);

Costa Rica, y Guatemala, 7 Oct., 1852 (Ib., 297-310);

Nicaragua, 2 Nov., 1861 (Ib., 361-7);

El Salvador, y Honduras, 22 Abril, 1862 (Ib., 367-72; 349);

Haití, 28 Marzo, 1860 (Ib., 346-8);

Venezuela, 26 Julio, 1862 (Ib., 356-61);

Ecuador, 26 Sep., 1862 (Ib., 349-56).



ASPECTOS RELIGIOSOS DE SU PONTIFICADO



Sus mayores logros fueron de carácter puramente eclesiástico y religioso.



Batalla contra el falso liberalismo. Es sorprendente el valor con
el que peleó, en medio de muchas y graves pruebas, contra el falso
liberalismo, el cual amenazaba con destruir la esencia de la fe y la
religión. En su Encíclica “Quanta Cura” del 8 de diciembre de 1864,
condenó dieciséis proposiciones que tocaban errores en la época. Esta
encíclica fue acompañada por el famoso “Syllabus errorum,” una tabla de
ocho proposiciones previamente censuradas que caían en panteísmo,
naturalismo, racionalismo, indiferentismo, socialismo, comunismo,
francmasonería y varios tipos de liberalismo religioso. A pesar de los
malentendidos que se combinaban con malicia para representar al Syllabus
como una guía de cerradez religiosa y cobarde servilismo a la autoridad
papal, dio un inestimable servicio a la Iglesia y a la sociedad en
general al desenmascarar el falso liberalismo que había empezado a
derramar su sutil veneno en el mero centro del Catolicismo.



Previamente, el 8 de enero de 1857, había condenado los escritos
filosófico-teológicos de Günther y, en muchas ocasiones abogó por un
regreso a la filosofía y teología de Sto. Tomás.



Su promoción de la vida interna de la Iglesia. Durante toda su
vida fue muy devoto de la Santísima Virgen. Ya por 1849, cuando estaba
en el exilio en Gaëta, envió cartas a los obispos de la Iglesia,
pidiéndoles sus puntos de vista con respecto a la Inmaculada Concepción
y, el 8 de Diciembre de 1854, en presencia de más de 200 obispos,
proclamó la Inmaculada Concepción de la Virgen María como un dogma de fe
de la Iglesia. También promovió la devoción al Sagrado Corazón y el 23
de septiembre de 1856 y el 23 de septiembre de 1856, extendió su
festividad a todo el mundo con el rito de un doble mayor. A su
instancia, el mundo católico fue consagrado al Sagrado Corazón de Jesús
el 16 de junio de 1875. También promovió la vida interna de la Iglesia
por medio de muchas regulaciones litúrgicas importantes, varias reformas
monásticas y especialmente por un numero sin precedentes de
beatificaciones y canonizaciones.



Convocatoria del Concilio Vaticano. El 29 de junio de 1869,
publicó la Bula “Æterni Patris,” convocando el Concilio Vaticano, el
cual inauguró en la presencia de 700 obispos el 8 de diciembre de 1869.
Durante su cuarta sesión solemne, el 18 de Julio de 1870, la
infalibilidad papal fue hecha un dogma de fe. (Ver CONCILIO VATICANO I).



Nombramientos y fundaciones. El sano y extenso crecimiento de la
Iglesia durante su pontificado se debió principalmente a su generosidad.
Nombró para las posiciones eclesiásticas importantes solo a aquéllos
que fueran famosos tanto por su piedad como por su sabiduría. Entre los
grandes cardenales que creó estuvieron: Wiseman y Manning de Inglaterra;
Cullen de Irlanda; McCloskey de los Estados Unidos; Diepenbrock,
Geissel, Reisach y Ledochowski de Alemania; Rauscher y Franzelin de
Austria; Mathieu, Donet, Gousset y Pita de Francia. El 29 de septiembre
de 1850, reestableció la jerarquía católica en Inglaterra erigiendo la
Arquidiócesis de Westminster, con las doce Sedes sufragáneas de
Beverley, Birmingham, Clifton, Hexham, Liverpool, Newport y Menevia,
Northampton, Nottingham, Plymouth, Salford, Shrewsbury y Southwark. La
amplia conmoción causada por este acto entre los fanáticos ingleses,
fomentada por el Primer Ministro Russel y el London Times, temporalmente
amenazó en resultar en una abierta persecución a los católicos. El 4 de
marzo de 1853, restauró la jerarquía católica en Holanda erigiendo la
Arquidiócesis de Utrecht y las cuatro Sedes sufragáneas de Haarlem,
Bois-le-Duc, Roermond y Breda. (Ver INGLATERRA y HOLANDA).



Animó la conveniencia de los sínodos provinciales y diocesanos en
varios países y estableció en Roma el Colegio Latinoamericano en 1853 y
el Colegio de los Estados Unidos de América, sufragando él mismo los
gastos, en 1859.



Conclusión. El suyo fue el segundo pontificado más largo de la
historia con un total de 31 años, siete meses y 17 días, solo superado
por el de San Pedro. Sus restos reposan en la Iglesia de San Lorenzo
Fuori le Mura. Su proceso de beatificación fue iniciado en su fase
diocesana el 11 de febrero de 1907, siendo finalmente beatificado por
Juan Pablo II el 3 de septiembre de 2000.





Acta Pii IX (Rome, 1854-78); Acta Sancta Sedis (Rome, 1865 sq.);
RIANCEY, Recueil des allocutions consistoriales (Paris, 1853 sq.);
Discorsi del Sommo Pont. Pio IX (Rome, 1872-8); MAGUIRE, Pius IX and his
Times (Dublin, 1885); TROLLOPE, Life of Pius IX (London, 1877); SHEA,
Life and Pontificate of Pius IX (New York, 1877); BRENNAN, A Popular
Life of Our Holy Father Pope Pius IX (New York, 1877); O'REILLY, Life of
Pius IX (New York, 1878); MCCAFFREY, Hist. of the Cath. Church in the
Nineteenth Century, I (Dublin, 1909); LYONS, Dispatches resp. the
condition of the Papal States (London, 1860); BALLERINI, Les Premiéres
pages du pontificat de Pie IX (Rome, 1909); POUGEOIS, Histoire de Pie
IX, son pontificat et son siècle (Paris, 1877-86);VILLEGRANCHE, Pie IX,
sa vie, son histoire, son siècle (Paris, 1878); SAGèS, SS. Pie IX, sa
vie, ses écrits, sa doctrine (Paris, 1896); ROCFER, Souvenirs d'un
prélat romain sur Rome et la cour pontificale au temps de Pie IX
d(Paris, 1896); VAN DUERM, Rome et la Franc-Maçconnerie (Brussels,
1896); GILLET, Pie IX, sa vie, et les actes de son pontificat (Paris,
1877); RÜTJES, Leben, wirken und leiden Sr. Heiligkeit Pius IX
(Oberhausen, 1870); HÜLSKAMP, Papst Pius IX in seinem Leben und Wirken
(Münster, 1875); STEPPISCHNEGG, Papst Pius IX und seine Zeit (Vienna,
1879); WAPPMANNSPERGER, Leben und Wirken des Papst Pius IX (Ratisbon,
1879); NÜRNBERGER, Papsttum und Kirchenstaat, II, III (Mainz,
1898-1900); MAROCCO, Pio IX (Turin, 1861-4); MOROSI, Vita di SS. Pio
papa IX (Florence, 1885-6); BONETTI, Pio IX ad Imola e Roma-Memorie
inedite di un suo famgiliare segreto (Rome, 1892); CESARE, Roma e lo
stato del Papa dal ritorno di Pio IX al 20 Settembre (Rome, 1906); Sitio
web de la Santa Sede www.vatican.va (Octubre, 2003).



MICHAEL OTT

Transcribed by WGKofron

Traducido por Antonio Hernández Baca



12/05/2006 4:47
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.586
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

[IMG]http://i23.photobucket.com/albums/b379/GN30/144249258_e0514dc31d_o.jpg[/IMG]Algo más sobre San Juan de Avila en su fiesta

11.05.06 @ 01:00:24. Archivado en Santos

Hoy fiesta de San Juan de Avila os ofrezco unos pensamientos sobre
su importancia y su obra. Lo más importante del magisterio de San Juan
de Ávila está en la vivencia de la fe que transmite, fruto de su
consolidada experiencia de oración. Se alimenta de la Sagrada Escritura y
particularmente de San Pablo; conoce bien los Santos Padres. Respira un
ardiente amor a Cristo, con un profundo sentido de Iglesia, lleno de
realismo espiritual.Fue un hombre en contacto con la cultura de su
tiempo: conoce a Erasmo y está al tanto del inicio del protestantismo y
del movimiento de los alumbrados. Bien formado en la "moderna"
Universidad de Alcalá, sabe discernir para quedarse con lo bueno.
Sensible a los problemas de su tiempo, se preocupa de promocionar
culturalmente a los más desfavorecidos y de procurar "pastores santos y
doctos" para el bien del pueblo, que ejerzan la solicitud pastoral "con
todos y en todo lugar". Pablo VI al canonizarle afirmaba: "San Juan de
Ávila es un sacerdote que bajo muchos aspectos podemos llamar moderno".



El influjo del Maestro Ávila traspasó las fronteras de España. Hay
traducciones de sus obras en francés, alemán, italiano, inglés.



Su figura puede ser referencia de los sacerdotes y seminaristas de
hoy y contribuir a consolidar la espiritualidad propia del sacerdote
diocesano.



La Iglesia nos lo presenta como ejemplo de santidad, maestro e
intercesor: León XIII lo declaró Beato en 1894, Pío XII lo nombra
Patrono principal del clero secular español en 1946 y Pablo VI lo
canonizó en 1970. Esperamos que el Santo Padre lo declare pronto Doctor
de la Iglesia



El Maestro Ávila sabe armonizar la acción evangelizadora y la
reflexión teológica. Sus escritos y su predicación son a la vez
profundos, espirituales y prácticos.



Tratado del sacerdocio, 21:



"¡Cuánto se enternece el corazón de un buen sacerdote cuando,
teniendo al Hijo de Dios en sus manos, considera en cuán indignas manos
está, comparándose con las manos de Nuestra Señora! Y, cierto, no se
pudo hallar espuela que así aguijase e hiciese correr a un sacerdote el
camino de la perfección, como ponerle en sus manos al mismo Señor de
cielos y tierra que fue puesto en las manos de una doncella en la cual
Dios se revió, dotándola y hermoseándola de innumerables virtudes".



Tratado del sacerdocio, 36:



"Muchas cosas se requieren para complir con la obligación del
oficio de cura de almas; porque, si miramos a la dignidad sacerdotal que
le es aneja, conviene tener ferviente y eficaz oración y también
santidad. Lo cual ha de ser con tanta más ventaja en el cura cuanta
mayor y más particular obligación tiene de dar buen ejemplo a sus
parroquianos, y de interceder por ellos ante el divino acatamiento de
Dios, con afecto de padre y madre para con sus hijos, pues se llama
padre de sus parroquianos".



Tratado del sacerdocio, 37:



"El Señor manda a los pastores de las ovejas racionales que
esfuercen lo flaco, que sanen lo enfermo, que aten lo quebrado, que
reduzcan lo desechado y busquen lo perdido; para lo cual son menester
muchas y muy buenas partes, porque no en balde dijo San Gregorio: «Ars
artium, regimen animarum»".



19/05/2006 20:35
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.789
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

San Celestino V
[IMG]http://i23.photobucket.com/albums/b379/GN30/celestino.jpg[/IMG]

Etimológicamente significa “ hijo del cielo”. Viene de la lengua latina.



Este joven, nacido en el seno de una familia numerosa, 12 hijos,
nació en Abruzzos, Italia. El mismo cuenta en su autobiografía:" Mis
padres tuvieron doce hijos, como Jacob, y su mayor deseo era ofrecer
alguno al Señor. Fue escogido el undécimo, que se llamaba Pedro, como
fue escogido José, en casa de Jacob".



Pedro le decía a menudo a su madre:"Quiero ser un buen siervo de
Dios". Este joven comenzó a distinguirse entre sus familiares por su
alto grado de humildad. Le encantaba vivir solo como un ermitaño. Por
eso se fue a una cueva. A ella acudía multitud de gente a hacerle
consultas.



Ordenado de sacerdote en Roma, volvió a la cueva de nuevo. No se
atrevía a celebrar la misa. Entonces oyó una voz del cielo que le
decía:"Celebra la Misa, hijo".



Su fama de santidad se extendió por todos los contornos. Le
siguieron muchos discípulos con los que fundó la Orden de los
Celestinos, que más tarde se unió a los Benedictinos.



Cuando menos lo esperaba, se presentaron ante él varios obispos
para notificarle que había sido elegido Papa. Era ya un anciano de 80
años.



Estamos en el año 1294. Todos lo aceptaron bien porque la Iglesia
necesitaba un Papa santo para que acabara con las intrigas de los
Orsinis y Colonnas en la administración burocrática del Vaticano.



Por otra parte, la Iglesia llevaba nada menos que dos años sin Papa.



Al ser nombrado Pontífice, se puso el nombre de Celestino V.
Imitando a Jesús, entró montado en un burro. Tras bajarse, los
cardenales lo recibieron con alegría. Pero en lugar de irse al Vaticano,
se marchó al Palacio Real de Nápoles. Aquí mandó construir una cabaña
para vivir mejor en soledad. Al no tener experiencia diplomática, lo
pasó francamente mal. Por eso presentó su renuncia. Duró en el Papado
tan sólo 5 meses. Le sucedió Bonifacio VIII. Este encerró a Celestino en
el castillo Monte Fumone para que viviera como un monje.



El Papa Clemente V lo hizo santo en Avignon en 1313.[Modificato da @Nessuna@ 19/05/2006 20.36]
22/05/2006 21:05
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 2.834
Registrato il: 09/08/2005
Utente Veteran

[IMG]http://i23.photobucket.com/albums/b379/GN30/SantaRita1.gif[/IMG]





Santa Rita de Cássia



Não são poucos os santos que chegaram à santidade por meio de um
longo processo de aperfeiçoamento espiritual através do que os
moralistas acharam os "três estados de vida": casamento, viuvez, vida
religiosa. Na idade Moderna, poderíamos lembrar, entre outros, de S.
Francisco de Borja, governador e duque, que se fez jesuíta depois de
perder a esposa e casar seus filhos, chegando a ser terceiro geral da
Companhia de Jesus; S. Afonso Rodrigues, também jesuíta, após a morte de
sua esposa a de suas duas filhas; Santa Francisca Romana, fundadora das
Oblatas de Maria; Santa Luíza de Marillac, fundadora das Irmãs da
Caridade; Santa Francisca Fremiot de Chantal, fundadora das Salesas...



Santa Rita de Cássia (1381-1457) petenceu a este grupo, pois ela
também foi casada, Viúva e religiosa. Há, contudo, uma diferença
fundamental entre ela e os Santos acima mencionados: o casamento não foi
para ela, como para Francisco de Borja ou Luíza de Marillac, uma etapa
de harmonioso crescimento espiritual, mas um período de terrível
provação.



Casada aos treze anos, teve de suportar durante dezoito longos
anos os excessos de um marido duro e cruel. Quando morreu assassinado,
Rita ofereceu a Deus a vida de seus dois filhos, João e Paulo Maria,
determinados a vingar a morte do pai. Os dois morreram antes de consumar
a vingança. Pede então ser admitida no convento das freiras
agostinianas. E-lhe negado por não ser virgem. Insiste três vezes. A
lenda revestiu poeticamente esse fato, fazendo-a ser introduzida no
convento milagrosamente por seus três santos protetores. Por isso é
invocada como advogada dos impossíveis.
06/06/2006 7:04
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 3.307
Registrato il: 09/08/2005
Utente Master

13/06/2006 2:38
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 3.452
Registrato il: 09/08/2005
Utente Master

Santos do Dia



12/06





S. Gaspar de Búfalo



São Gaspar de Búfalo, nasceu em Roma no dia 06 de janeiro de 1786,
filho de Antonio e Anunciata Quartieroni. Começou às ocultas sua obra
de evangelização do povo da periferia, dedicando-se aos carroceiros e
aos camponeses da lavoura romana. São estas as personagens retratadas
por Pinelli, que dão uma imagem sugestiva da Roma das primeiras décadas
do século XIX; os carroceiros tinham transformado o Foro Romano, aos pés
do Palatino, em depósito e mercado de feno.



Vicente Strambi, que foi seu companheiro nas missões que havia nas
regiões rurais do Lácio, o definiu como "terremoto espiritual". O povo
que escutava suas prédicas chamava-o "anjo da paz". Com as armas
pacíficas da palavra e da caridade conseguiu de fato conter o
impressionante fenômeno do banditismo que proliferava nas periferias de
Roma. Peregrinos e mercadores caíam nas emboscadas dos marginais. Nada
adiantavam as expulsões, sanções e execuções capitais. O papa Leão XII
recorreu então a Gaspar de Búfalo, que conseguiu amansar os bandidos
mais temíveis. Porém, muitos outros méritos teve este santo, que o papa
João XXIII definiu "glória toda resplandecente do clero romano,
verdadeiro e maior apóstolo da devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus
no mundo". São Gaspar de Búfalo recebeu de Pio VII a incumbência de se
dedicar às missões populares pela restauração religiosa e moral do
Estado Pontifício. Empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso
Sangue de Jesus, tornando-se o ardoroso apóstolo desta devoção, fundando
em 1815 a Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue e em
1834 ajudado pela B. Maria de Matias, o Instituto das Irmãs Adoradoras
do Preciosíssimo Sangue.



São Gaspar de Búfalo morreu no dia 28 de Dezembro de 1837, e São
Vicente Palloti, seu contemporâneo, teve a visão de sua alma que subia
ao encontro de Cristo, como estrela luminosa. A fama de sua santidade
logo atingiu o mundo todo. Foi beatificado em 1904 e canonizado por Pio
XII em 1954.









Santo Bernardo de Menton (de Aosta)



Bernardo viveu no século IX, pouco se sabe sobre sua origem, não é
certo, mas parece que pertencia à família dos barões de Menton, da
corte francesa. Entretanto, documentos da época, confirmam que na
Itália, Bernardo era o arcedecano da Catedral de Aosta, conhecido pela
oratória nas pregações.



Ele será sempre lembrado como reconstrutor de um dos pontos mais
destruídos da Europa: a passagem de Monte Giove, atualmente chamada de
Grande São Bernardo, onde também havia um mosteiro. Essa região de vales
era uma rota importante que ligava Londres, na Inglaterra e Perúgia, na
Itália, permitindo o trânsito de mercadorias, pessoas e idéias.



Desde o final do século IX, esses vales e colinas passaram a viver
um inferno. Os exércitos árabes dominaram a região achacando a
população, provocando seqüestros, matanças, incendiando mosteiros,
igrejas e aldeias inteiras.



Até que Guilherme da Provença colocou um ponto final nessa
situação. Destruiu a base armada dos árabes, provocando a retirada de
todos, mas, em conseqüência, a região ficou completamente destruída.



Foi nesse contexto que apareceu Bernardo. Ele recuperou o mosteiro
alí existente, criando uma nova comunidade religiosa, que sob a sua
direção, com determinação e competência, reorganizou a população e
reconstruiu as aldeias e vales. Assim, o paraíso voltou a reinar, pouco a
pouco, com os habitantes fixando-se na região.



Depois, os novos religiosos com o tempo se converteram em cônegos
regulares e chegaram a formar uma congregação, a qual, se dedicou a
evangelizar as regiões montanhosas da Ásia Central. Eles se tornaram
também famosos por utilizarem cães auxiliadores, conhecidos pelo nome de
"São Bernardo", pois se originaram neste mosteiro, e que tanto serviços
prestaram para resgatar os alpinistas perdidos.



Este foi o outro Bernardo atuando, aquele evangelizador. Talvez a
parte menos comentada de sua vida. Em sintonia com a reforma interna da
Igreja, Bernardo era contra a ignorância religiosa, os maus costumes do
clero, o abandono dos fiéis e o comércio das coisas espirituais.



Pois foi trabalhando nessa causa que a morte o levou, em 12 de
junho de 1081, no Convento de Novara. A Europa conseguiu se reerguer,
após mil anos de invasões de árabes, normandos, eslavos e húngaros,
graças à homens como Bernardo de Aosta. Seu corpo foi sepultado na
Catedral Novarra, na Itália.



Inscrito no Martirológio Romano em 1681, São Bernardo de Aosta foi
proclamado pelo Papa Pio XI, em 1923, padroeiro dos povos dos Alpes,
dos alpinistas e dos esquiadores.









Santo Onofre



Onofre era um eremita que viveu no Egito no final do século IV e
início do século V. Ele foi encontrado por um abade chamado Pafúncio.
Acostumado a fazer visitas à alguns eremitas na região de Tebaida, este
abade empreendeu sua peregrinação a fim de descobrir se também seria
chamado à vivê-la.



Pafúncio perambulou no deserto durante vinte e um dias, quando
totalmente exausto e sem forças caiu ao chão. Neste instante viu
aparecer uma figura que o fez estremecer: era um homem idoso, de cabelos
e barbas que desciam até o chão, recoberto de pêlos tal qual um animal,
usando uma tanga de folhas.



Era comum os eremitas serem encontrados com este aspecto, pois
viviam sozinhos no isolamento do deserto e eram vistos apenas pelos
anjos. No final ficavam despidos porque qualquer vestimenta era difícil
de ser encontrada e reposta.



Ao primeiro instante Pafúncio se pôs a correr, assustado com
aquela figura. Porém minutos depois, essa figura o chamou dizendo que
nada temesse, pois também era um ser humano e servo de Deus.



O abade retornou ao local e os dois passaram a conversar. Onofre
disse a Pafúncio o seu nome e lhe explicou a sua verdadeira história.
Era um monge de um mosteiro, mas se sentira chamado à vida solitária.
Resolveu seguir para o deserto e levar a vida de eremita a exemplo de
São João Batista e do profeta Elias, vivendo apenas de ervas e do pouco
alimento que encontrasse.



Onofre falou sobre a fome e sede que sentira e também sobre o
conforto que Deus lhe dera alimentando-o com os frutos de uma tamareira
que ficava próxima a gruta que era sua moradia. Em seguida, conduziu
Pafúncio à esta gruta, onde conversaram sobre as coisas celestes até o
pôr-do-sol, quando apareceu repentinamente diante dos dois, um pouco de
pão e água que os revigorou.



Pafúncio falou à ele sobre seu desejo de se tornar um eremita.
Mas, Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que o tinha
enviado para assistir a sua morte. Depois deveria retornar e contar a
todos sua vida e o que presenciara. Pafúncio ficou, e assistiu quando um
anjo deu a Eucaristia à Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.



Retornando à cidade escreveu a história de Santo Onofre e a
divulgou por toda a Ásia. A devoção à este Santo era muito grande no
Oriente e passou para o Ocidente no tempo das Cruzadas. O dia 12 de
junho foi mantido pela Igreja, tendo em vista a época em que Pafúncio
viveu e escreveu o livro da vida de Santo Onofre, que buscou de todas as
maneiras os ensinamentos de Deus.









São João de Sahagun



João Gonzáles de Castrillo, filho de nobres e cristãos, nasceu em
1430 na cidade de Sahagun, reino de León, Espanha. Estudou na sua cidade
natal com os monges beneditinos da Abadia de São Facundo, recebendo a
ordenação sacerdotal em 1453.



O Arcebispo de Burgos, o nomeou seu pajem e depois cônego e
capelão da diocese. Depois da morte do bispo, João doou todos os seus
bens, menos uma residência, onde construiu a capela de Santa Agnes, em
Burgos. Devoto da Santíssima Eucaristia, celebrava a Missa diariamente,
ministrando o Sacramento, pregando para a população pobre e ignorante.
Esta era sua maneira de catequizar. Mas depois João afastou-se para
cursar teologia na faculdade de Salamanca. Porém, antes de retornar à
sua diocese deixou sua marca nesta cidade.



Consta dos registros oficiais que, certa vez, a comunidade se
dividiu em dois partidos antagônicos e a disputa saiu do campo das
idéias para chegar a uma luta de vida e morte. Entretanto, antes que a
batalha iniciasse, João colocou-se entre os dois, pregou, orientou,
aconselhou e um pacto de paz foi assinado entre eles para nunca mais
haver derramamento de sangue. Desde então ganhou o apelido de "O
Pacificador".



O seu fervor ao celebrar o Santo Sacrifício emocionava os fiéis,
que em número cada vez maior acorria para ouvir seus ensinamentos. Um
fato foi relatado sobre ele e que todos aqueles que estavam dentro da
igreja também presenciaram: a forma do corpo de Jesus em uma de suas
consagrações. Com isto passou a ser o conselheiro espiritual de todos na
cidade e todos seguiam seus conselhos.



Em 1463 ele foi acometido de uma doença muito grave. Nesta ocasião
decidiu que depois de curado entraria para uma ordem religiosa. No ano
seguinte, ingressou na Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho em
Salamanca. Conhecido como João de Sahagun, logo foi o noviço sênior
enquanto continuava a pregar em público, tornado seus sermões cada vez
mais eloqüentes e destemidos.



Consta que durante uma de suas pregações condenava com veemência
os poderosos e, ao perceber a presença de um duque que se sentiu
atingido pelo discurso, disse diretamente à ele que não temia a morte,
como se adivinhasse seus pensamentos.



Chamado de Apóstolo de Salamanca, foi eleito Prior da comunidade
em 1478. Ele mesmo previu a sua morte. Que ocorreu como uma conseqüência
dos dons que possuía de enxergar o coração das pessoas e de
aconselhá-las, para conseguir a conversão e a remissão da vida pecadora
destes cristãos. Ele foi envenenado, por vingança de uma ex-amante, cujo
companheiro, convertido por ele, a abandonou para voltar à vida
familiar cristã.



João de Sahagun morreu em 11 de junho de 1479. Venerado ainda em
vida por sua santidade, depois da morte, as graças e milagres por sua
intercessão continuaram a ocorrer. O seu culto foi autorizado para o dia
12 de junho, quando foi declarado Santo pela Igreja em 1690. A cidade
de Salamanca considera São João de Sahagun um dos seus padroeiros.



14/06/2006 1:26
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 3.477
Registrato il: 09/08/2005
Utente Master

Santos do Dia 13 de junho





13/06





Inácio Maloyan (Bem-aventurado)



Choukrallah Maloyan nasceu em Mardin, atualmente, Turquia, no dia
19 de abril de 1869, filho de pais cristãos piedosos. Desde criança,
dedicava-se a oração, a caridade e a penitência. Recebeu boa formação
acadêmica e religiosa, sendo fluente nas línguas: árabe e turca.
Descobrindo a sua inegável vocação para o sacerdócio, em 1883 o
Arcebispo da Comunidade armênio-católica enviou-o para estudar a
religião no Líbano.



Estudos estes interrompidos por cinco anos, quando voltou para
cuidar da saúde na sua cidade natal. No ano de 1901 já curado retomou os
estudos de filosofia e teologia no Líbano. Tornou-se membro do
Instituto do Clero Patriarcal de Bzommar e, em 1896, recebeu a ordenação
sacerdotal, tomando o nome de Inácio, a exemplo do seu Santo de
devoção.



Logo foi nomeado pregador dos sacerdotes e seminaristas do
convento de Bzommar e depois foi enviado para o apostolado no Egito. Em
seguida, em Istambul, Turquia foi eleito secretário-geral do Patriarca, e
agraciado com o título de arciprete. Depois de alguns anos no Egito,
regressou a Mardin, onde continuou o seu abnegado trabalho e, por isso,
foi nomeado administrador dos assuntos temporais e espirituais dessa
Eparquia, uma vez que o Bispo tinha renunciado ao posto.



Em 1911 viajou para Roma como secretário-geral do Sínodo dos
Bispos armênio-católicos. No mesmo ano, foi nomeado Bispo de Mardin, uma
das Eparquias armênio-católicas mais importantes.



Nesta Sede desempenhou um ministério exemplar, melhorando o nível
educativo, cultural e religioso das escolas da comunidade armênia e
difundiu um espírito de grande piedade. Propagou em todas as paróquias
de sua diocese o amor e devoção ao Santíssimo Sacramento, ao Sagrado
Coração e à Santíssima Virgem Maria.



O seu patriotismo não passou despercebido ao sultão do Império
otomano, que o condecorou com a Legião de Honra. Durante a guerra, os
soldados turcos invadiram as igrejas, semearam o terror, aprisionaram e
torturam pessoas inocentes, provocando o vigoroso protesto do bispo
Maloyan, que exortava os seus sacerdotes à rezar pedindo a proteção de
Deus.



Preso de maneira arbitrária quando o governo decidiu acabar com os
cristãos na Turquia, foi induzido a professar a fé no Islã, mas
respondeu energicamente: "Nunca renegarei Cristo, nem os ensinamentos da
Igreja católica, à sombra da qual cresci e da qual, sem ser digno, fui
um dos seus ardorosos discípulos", provocando a fúria dos presentes.



Torturado cruelmente na prisão, foi morto no dia 13 de junho de
1915. Porém, antes de partir para a casa do Pai, tomou algumas migalhas
de pão, consagrou-as e deu-as aos seus companheiros como Corpo de
Cristo. O Papa João Paulo II beatificou Inácio Maloyan em 2001, e
indicou o dia de sua morte para a sua veneração litúrgica.









Santo Antonio

Santo Antonio nasceu em Lisboa, Portugal, com o nome de
Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo em 15 de agosto de 1195. Foi
batizado na Sé de Lisboa, uma semana após o seu nascimento. Era de
família nobre e rica. O pai, senhor Martinho, ocupava o cargo de
Prefeito de Lisboa. A mãe Dona Teresa, pertencia a alta nobreza. O
menino cresceu cercado de todos os cuidados: boa instrução moral,
científica, religiosa e muito conforto. Aos poucos percebeu que a vida
de riqueza não lhe agradava e sentiu o chamado de Deus.



Estudou na Catedral (onde seria também menino do coro), os
rudimentos - trivium, cômputo, saltério e música. Reza a lenda que fez
lá o seu primeiro milagre, insculpindo na parede uma cruz, afastando
assim o demônio que tentava atormentá-lo.



Aos quinze anos entrou, em S. Vicente de Fora, no Mosteiro de
Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, onde fez o noviciado, mudou o nome
para Antonio e de onde transitou - apesar do voto de stabilitas loci-
para Coimbra, aos vinte anos. Em Santa Cruz ultimou sua formação e foi
ordenado, sendo-lhe destinado o cargo de Porteiro, pelo que tem a
oportunidade de conhecer os recém-chegados Frades menores de S.
Francisco que habitavam o eremitério de Santo Antão, nos Olivais. É
também em Santa Cruz que aprofunda os seus estudos teológico-filosóficos
de raíz platônico-agostiniana e aí adquire a preparação necessária à
escrita dos seus Sermões. Após a passagem por Coimbra das relíquias dos
cinco mártires franciscanos mortos em Marrocos em tarefa missionária,
transita dos Cônegos Crúzios para os Olivais, onde ingressou na Ordem
Franciscana e obteve permissão para pregar em Marrocos.



Após uma breve experiência contemplativa em Montepaolo
reconhecem-lhe, quando da ordenação conjunta de Frades Menores e de
Pregadores de S. Domingos, em Forli, grandes capacidades oratórias e
vasto conhecimento exegético. O quarto onde dormia era simples, teciam a
própria roupa, faziam os serviços mais humildes. Foi um período de
aproximadamente um ano.



Foi nomeado então pregador na região da Romanha e encarregado por
S. Francisco de ensinar teologia aos frades. Enviado ao sul da França,
numa tentativa de missionação dos cátarosalbigenses, por lá permaneceu
dois anos pregrando e ensinando em Toulouse e Montpellier e
desempenhando vários cargos na Ordem, como o de Custódio de Limoges e de
Guardião em Le Puy. Regressou à Itália como Provincial da Emília
Romanha. O navio em que volta para Lisboa se perdeu em uma tempestade e
foi parar em Messina, na Sicília, onde foi enviado ao Capítulo Geral dos
Frades Menores (Capítulo das Esteiras), aí conhecendo S. Francisco de
Assis. . Lá então, onde Deus o esperava, começou sua vida de pregação.
Multidões queriam ouvir o santo falar. Sua fala simples comovia a todos.



Já em Pádua, onde ensina Teologia, retoma o trabalho da
escrita e reestrutura os seus Sermões material auxiliar a pregadores da
Ordem. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença,
Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam
forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que
contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.



A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de
Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para
domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e
publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Antônio
liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na
regra pelo superior Elias. Antônio estava muito doente. Tinha
hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em
cavidades do corpo). Após as pregações da Quaresma de 1231 sentiu-se
cansado e esgotado. Precisava de repouso. Os frades fizeram para ele um
quarto em cima de uma árvore, mas mesmo assim o povo o procurava.
Decidiram então leva-lo a Pádua. Agasalharam o frei e colocaram em uma
carro puxado por bois. A viagem era longa. Antônio foi piorando. Pararam
em um povoado que havia um convento franciscano. Antônio piorava,
precisava ficar sentado pois sofria de falta de ar. Recebeu os
sacramentos e se despediu de todos e ainda cantou o bendito: "Ó Virgem
gloriosa que estais acima das estrelas..." Depois ergueu os olhos para o
céu e disse. "Estou vendo o Senhor". Pouco depois morreu. Era dia 13 de
junho de 1231. Frei Antônio tinha apenas 36 anos de idade.



Após um brevíssimo processo de canonização-o mais rápido da
história da Igreja-é elevado aos altares em 13 de maio de 1232 pelo papa
Gregório IX. Em 1946 é oficialmente proclamado Doutor da Igreja pelo
papa Pio XII, sendo-lhe atribuído o epíteto de Evangélico pelo vasto
conhecimento das Sagradas Escrituras patente nos seus Sermões.



Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.



Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial
era a devoção a Maria. Em sua pregação, em sua vida a figura materna de
Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do
conforto a inspiração de vida.



O seu culto, que tem sido ao longo dos séculos objeto de
grande devoção popular é difundido por todo o mundo através da
missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente
Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas).



Santo António torna-se um dos santos de maior devoção de todos
os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal. De
Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro",
"casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é
invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo,
em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.



OS MILAGRES:



Santo António será sem dúvida o "Santo dos Milagres"e, de todos, aquele que mais merece esse epíteto no mundo cristão.



A sua taumaturgia iniciada em vida com uma pluralidade de
milagres que lhe valeram a canonização em menos de um ano, é, na
história da Igreja, a mais vasta e variada.



De Santo "casadoiro" a "restituidor do desaparecido", passando
por "livrador" das tentações demoníacas, a Santo António tudo se pede
não como intercessor mas como autoridade celestial. No entanto,
cingir-nos-emos a milagres operados em vida como paradigmáticos dessa
taumaturgia: Santo António a pregar aos peixes, livrando o pai da forca e
a aparição do Menino Jesus em casa do conde Tiso.



Quanto ao primeiro milagre -Santo António prega aos peixes-
reza a lenda que estando a pregar aos hereges em Rimini, estes não o
quiseram escutar e viraram-lhe as costas. Sem desanimar, Santo António
vai até à beira da água, onde o rio conflui com o mar, e insta os peixes
a escutá-lo, já que os homens não o querem ouvir. Dá-se então o
milagre: multidões de peixes aproximam-se com a cabeça fora de água em
atitude de escuta. Os hereges terão ficado tão impressionados que logo
se converteram. Este milagre encontra-se citado por diveros autores,
tendo sido mesmo objeto de um sermão do Padre António Vieira que é
considerado uma das obras-primas da literatura portuguesa.



No segundo milagre, Santo António livra o pai da forca. Conta a
lenda que estando o Santo a pregar em Pádua, sentiu que a sua presença
era necessária em Lisboa e recolheu-se, cobrindo a cabeça em silêncio
reflexão. Simultaneamente (e mercê do dom de bilocação) encontra-se em
Lisboa, onde seu pai tinha sido injustamente condenado pelo homicídio de
um jovem. Este, ressuscitado e questionado pelo Santo, afirma a
inocência do pai de Santo António e volta a descansar.



Liberta-se assim o inocente que por falso testemunho tinha
sido acusado. Santo António põe-se então "a caminho" e, subitamente,
"acorda" no púlpito em Pádua recomeçando a sua pregação. Representam-se
assim aqui dois fatos miraculosos num só: a bilocação e poder de
reanimar os mortos.O terceiro milagre, também reportado na crônica do
Santo, ocorre já no fim da sua vida e foi contado pelo conde Tiso aos
confrades de Santo António após sua morte. Estando o Santo em casa do
conde Tiso, em Camposampiero, recolhido num quarto em oração, o conde,
curioso, espreita pelas frinchas de uma porta a atitude de Frei António;
depara-se-lhe então uma cena miraculosa: a Virgem Maria entrega o
Menino Jesus nos braços de Santo António. O menino tendo os bracinhos
enlaçados ao redor do pescoço do frade conversava com ele amigavelmente,
arrebatando-o em doce contemplação. Sentindo-se observado, descobre o
"espião", fazendo-lhe jurar que só contaria o visto após a sua morte.



São estes os três mais famosos milagres de Santo António, embora
muitos mais pudessem ser referidos. Nas "Florinhas de Santo António" ou
no "Tratado dos Milagres" é relatado um milagre praticamente para cada
dia do ano, o que reafirma o seu carácter taumaturgo.







Santo Ávito (Aventino)



O eremita Ávito, ou Aventino como também é conhecido, chegou a ser
chamado de "o idiota" pelos seus detratores, por causa de sua humildade
e simplicidade. Tinha o espírito tão serviçal e ingênuo que suas
atitudes eram, muitas vezes, consideradas tolas. Ávito nasceu no final
do século V. Era filho de lavradores da região de Órleans, na França.
Cresceu cristão e tornou-se monge eremita do mosteiro localizado nos
montes Pirineus, na região do vale de Larboust, que mais tarde recebeu o
seu nome.



Ao contrário do que julgavam seus colegas, companheiros e
parentes, foi considerado modelo de religioso e nomeado "Ecônomo da
Comunidade". Mas, Ávito desejava a solidão para meditar e rezar. E por
isso, certo dia, fugiu para o interior misterioso e desconhecido de uma
floresta, para viver na mais íntima união com Deus.



Quando o abade Maximino morreu, Ávito foi eleito seu sucessor. Os
outros monges, entretanto, tiveram dificuldade e demoraram algum tempo
para encontrá-lo. Ávito, a princípio, recusou o posto, por não se achar
suficientemente capacitado. Só aceitou porque recebeu ordem direta do
Bispo e por exclusivo senso de disciplina.



Governou o mosteiro por muitos anos e, mesmo assim, a cada
oportunidade surgida refugiava-se em sua floresta, ficando ali por dias e
noites seguidos, no mais rigoroso retiro. Nesta oportunidade
aproveitava para ensinar o evangelho aos montanheses que ainda eram
pagãos. Ávito morreu assassinado pelos bárbaros pagãos, em 530, os quais
esconderam o seu corpo. Porém, alguns séculos depois suas relíquias
foram milagrosamente recuperadas e colocadas numa igreja construída
especialmente para acolhe-las.



O mais antigo documento que testemunha o culto litúrgico dedicado à
São Ávito, no dia 13 de junho, foi encontrado no Breviário de
Comminges. Ele é invocado especialmente pelas gestantes na hora do
parto, porque segundo a tradição seu nascimento ocorreu durante um parto
repleto de dificuldades. A Igreja autorizou a sua celebração e manteve a
data da festa.









São João Crisóstomo



São João Crisóstomo, nasceu em Antioquia por volta do ano 349.
Educado pela mãe, Santa Antusa, viveu vida monástica dentro de casa, nos
anos de sua juventude. Quando da morte de sua mãe, retirou-se para o
deserto e aí permaneceu seus anos, dos quais os dois últimos passou no
retiro solitário de uma caverna, em detrimento da saúde física. Foi
então chamado a cidade e ordenado diácono, dedicando-se por cinco anos a
preparação ao sacerdócio e ao ministério da pregação. Ordenado
sacerdote pelo Bispo Fabiano no ano 386, tornou-se importante
colaborador no governo da diocese de Antioquia.



São João especializou-se na pastoral da pregação, na qual revela
os dons de orador e sua profunda cultura, tornando-se um grande
pregador, alcançando fama, que lhe valeu no ano de 398 o título de
"Crisóstomo", que significa: "boca de ouro." tornando-se posteriormente
patriarca de Constantinopla. Pastor e moralista, mostrava-se ansioso em
transformar o comportamento prático dos seus ouvintes e não permanecia
na exposição de raciocínios sobre a mensagem cristã. Desenvolveu ainda
uma pastoral sistematizada, com evangelização rural, criação de
hospitais, procissões anti-arianas, sermões "de fogo" com que
incriminava e advertia os fiéis, chamando-os à conversão.



Morreu exilado no dia 14 de setembro de 407. Do sepulcro de
Comana, o filho de Arcádio, Teodósio, o Jovem, fez transferir os restos
mortais do Santo a Constantinopla, onde chegaram na noite de 27 de
janeiro de 438, entre uma multidão triunfante. De seus numerosos
escritos, lembramos um pequeno volume Sobre o sacerdócio, obra-prima da
espiritualidade sacerdotal de São João da Boca de Ouro.



14/06/2006 3:49
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 3.490
Registrato il: 09/08/2005
Utente Master

O Mensageiro de Santo Antônio
www.omensageiro.org.br/index.html
16/06/2006 1:43
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 3.515
Registrato il: 09/08/2005
Utente Master

Vaticano beatifica padre Eustáquio em Minas Gerais
Agência Estado





Um público estimado em 70 mil pessoas acompanhará hoje, em Belo
Horizonte, a cerimônia de beatificação do padre Eustáquio (1890-1943), o
missionário holandês da Congregação dos Sagrados Corações que chegou ao
Brasil em 1925 e foi pároco em cidades de São Paulo e Minas Gerais.



Em dezembro passado - cinco décadas depois de iniciados os
trabalhos preliminares para a instalação do Tribunal Especial para
Instrução da Causa de Beatificação -, o papa Bento XVI autorizou a
promulgação do decreto que reconhece como extraordinária e sem
explicação científica uma cura ocorrida na capital mineira por
intermédio do padre Eustáquio van Lieshout.





O rito de beatificação, que terá início às 16 horas, será
conduzido pelo cardeal português José Saraiva Martins, prefeito da
Congregação das Causas dos Santos do Vaticano. O palco será o estádio do
Mineirão. A elevação à condição de beato permitirá que a Igreja exiba
aos fiéis a imagem do missionário holandês, que também poderá dar nome a
paróquias.





O cardeal Martins destacou ontem que a permissão do culto local é
um reconhecimento pela Igreja das virtudes do padre Eustáquio. "Era uma
pessoa de fé profunda e concreta."





Para a canonização, um outro milagre atribuído a ele terá de ser
comprovado no tempo posterior à beatificação. O holandês, no entanto, já
é tratado como um santo por devotos, principalmente em Belo Horizonte,
onde viveu pouco mais de um ano até sua morte, em 1943. Nos últimos
dias, a expectativa pela cerimônia de beatificação movimentou ainda mais
a Paróquia dos Sagrados Corações, mais conhecida como Igreja Padre
Eustáquio, onde está o túmulo do missionário.





Na segunda-feira, vindos da Holanda, chegaram 29 familiares do
missionário. "Ficamos impressionados com a devoção que o povo daqui tem
por ele", comentou Jan van den Boomen, sobrinho do padre Eustáquio. O
rito de beatificação deve durar 20 minutos. Participarão o presidente da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), d. Geraldo Majella
Agnelo, o arcebispo emérito de Belo Horizonte, cardeal d. Serafim
Fernandes de Araújo, e o arcebispo metropolitano, d. Walmor Oliveira.

17/06/2006 0:00
 
Email
 
Scheda Utente
 
Modifica
 
Cancella
 
Quota
OFFLINE
Post: 3.542
Registrato il: 09/08/2005
Utente Master

Juan Francisco de Regis, Confesor (1597-1640)





16 de Junio





La tensión entre los católicos y los calvinistas franceses -los
que recibieron el nombre de hugonotes-, alimentada por los intereses
políticos de la Casa de Valois y la Casa de Guisa, fue aumentando en
Francia; estallará la guerra civil en el siglo XVI y se prolongará
durante el siglo XVII.



En uno de los períodos de paz en que se despierta el fervor
religioso con manifestaciones polarizadas en torno a la Eucaristía y a
la Santísima Virgen, en nítido clima de resurgimiento católico, nace
Juan Francisco en Foncouverte, en el 1597, de unos padres campesinos
acomodados.



Cuando nació, ya había pasado la terrible Noche de san Bartolomé
del 1572 en la que miles de hugonotes fueron asesinados en París y en
otros lugares de Francia, con Coligny, su jefe. Y faltaba un año para
que el rey Enrique IV, ya convertido al catolicismo, promulgara el
Edicto de Nantes que proporcionaría a los hugonotes libertad religiosa
casi completa.



Juan Francisco decidió entrar en la Compañía de Jesús. Estaba
comenzando los estudios teológicos, cuando se declara en Touluose la
terrible epidemia de peste del año 1628. Hay abundantes muertes entre
enfermos y enfermeros hasta el punto de fallecer 87 jesuitas en tres
años; y como hacen falta brazos para la enorme labor de caridad que
tiene ante los ojos, no cesa de pedir insistentemente su plaza entre los
que cooperan en lo que pueden para dar algo de remedio al mal. Se hace
ordenar sacerdote precisamente para ello, aunque su decisión conlleve
dificultades para la profesión solemne.



Este hombre es tan de Dios que, cuando la obediencia le manda
desempeñar su ministerio sacerdotal en la región de Montpellier, se hace
notar por su predicación a pesar de que su estilo no goza del cuidado y
pulcritud que tienen los sermones y pláticas de otros predicadores. Tan
es así que, ante el éxito de multitudinaria asistencia y las
conversiones que consigue, grandes figuras de la elocuencia sagrada van a
escucharle y salen perplejos del discurso que han escuchado por la
fuerza que transmite a pesar de la pobreza de expresión. Alguien llegó a
decir que «se creía lo que predicaba». De hecho, llegó a provocar
celotipias entre los oradores de fama hasta el punto de llegar a
acusarle ante su padre provincial declarando que deshonraba el
ministerio de la predicación por las inconveniencias y trivialidades que
salían de su boca. ¿Por qué el santo suscita envidia precisamente entre
los más capacitados que él? ¿Por qué la envidia de los demás es casi
consustancial al santo? ¿Cómo es posible que se dé tanta envidia
precisamente entre los eclesiásticos? Son preguntas a las que no consigo
dar respuesta adecuada.



Quiso ir al Canadá a predicar la fe; pretendía ir con deseo de
martirio; hace gestiones, lo solicitó a sus superiores que le
prometieron mandarlo, pero aquello no fue posible. Su Canadá fue más al
norte de Francia, en la región del Vivarais, donde vivió el resto de su
vida. Allí fue donde se pudo comprobar más palpablemente el talante de
aquel religioso grandote y flaco que con su sotana raída y parcheada
buscaba a las almas. La región era el reducto inexpugnable de los
hugonotes que habían ido escapándose de las frecuentes persecuciones. La
diócesis de Viviers se encontraba en un deplorable estado espiritual;
la mayor parte de los puestos eclesiásticos se encontraban en mano de
los protestantes; sólo veinte sacerdotes católicos tenía la diócesis y
en qué estado. La ignorancia, la pobreza, el abandono y las costumbres
nada ejemplares habían hecho presa en ellos. Le ocupó la preocupación de
atenderles y esto volvió otra vez más a acarrearle inconvenientes, ya
que algunos que no querían salir de su «situación establecida» le
culparon ante el obispo de rigorismo excesivo y de que su predicación
-llena de sátiras e invectivas- creaba el desorden en las parroquias; y
la calumnia llegó hasta Roma desde donde le recomiendan los jefes
prudencia y le prohiben exuberancia en el celo. Creyeron más fácilmente a
los «instalados» que al santo. ¿Por qué será eso?



Si los sacerdotes estaban así, no es difícil imaginar la situación
de la gente. A pie recorre sube por los picos de la intrincada montaña,
camina por los senderos, predica en las iglesias, visita las casas,
catequiza, convence y convierte. Allí comienzan los lugareños a llamarle
«el santo» y se llenan las iglesias más grandes de gente ávida de
escucharle. Organiza la caridad. Funda casas para sacar de la
prostitución a jóvenes de vida descaminada. No le sobra tiempo. Pasa
noches en oración y la labor de confesonario no se cuenta por horas,
sino por mañanas y tardes. Así le sorprendió la muerte cuando sólo
contaba él 43 de edad: derrumbándose después de una jornada de
confesonario, ante los presentes que aún esperaban su turno para recibir
el perdón. Cinco días después, marchó al cielo. Era el año 1640.



Y «si hay un santo a quien pueda invocarse como patrón de las
misiones rurales en tierras de Francia, este es san Juan Francisco de
Regis», lo dijo Pío XII.



Otros Santos que se celebran hoy: Ferreol, Ferrucio, Quirico,
Julita, Aureo, Justina, mártires; Aureliano, Cecardo, Ticón, Benón,
Siminíalo, Domnolo, obispos; Cunegunda, Mentonia, Lutgarda, Vibranda,
Criscona; Armando, eremita; Bernabé, monje.




Nuova Discussione
Rispondi






Home Forum |
Bacheca |
Album |
Utenti |
Cerca |
Login |
Registrati |
Amministra


Crea forum gratis, gestisci la tua comunità! Iscriviti a FreeForumZone

FreeForumZone [v.4.4.2] - Leggendo la pagina si accettano regolamento e privacy

Tutti gli orari sono GMT+01:00. Adesso sono le 14:50. Versione: Stampabile
| Mobile


Copyright © 2000-2017 FFZ srl - www.freeforumzone.com






Questo
sito utilizza cookies tecnici e di terze parti anche per inviarti
pubblicita' ed utili alle finalita' illustrate nella cookie policy.
Chiudendo questo banner, scorrendo la pagina, cliccando un link o
proseguendo la navigazione, acconsenti all'uso dei cookies. Per saperne
di piu' o negare il consenso a tutti o ad alcuni cookies
clicca quiOk

No hay comentarios:

Publicar un comentario

Sabiduría para la vida Parashá Vaetjanán: Cómo hacer que tus plegarias sean respondidas

Sabiduría para la vida Parashá Vaetjanán: Cómo hacer que tus plegarias sean respondidas aishlatino.com Sabiduría para la vida Parashá Vaet...